quinta-feira, 28 de julho de 2011

GUSTAVO BAETA NEVES - DIDI: O ADVOGADO SAMBISTA

HISTÓRIAS DO CARNAVAL - Procurador da República, compondo sob pseudônimo na União da Ilha, é o maior autor de sambas-enredo do Carnaval Carioca


Procurador é maior autor de sambas-enredo no Rio. Baeta Neves, o Didi, morto em 1987 aos 52 anos, levou 24 músicas à avenida. Autor de clássicos como "É Hoje" e "O Amanhã" chegou a brigar com a mãe, que discordava de seu envolvimento com o samba.

FÁBIO GRELLET DA SUCURSAL DO RIO

Figura constante nos tribunais do Rio de Janeiro nos anos 1970, o procurador da República Gustavo Adolfo de Carvalho Baeta Neves morreu em 1987 e não deixou obras como jurista. Mais de duas décadas após sua morte, porém, não há Carnaval em que as músicas que ele compôs não ecoem pelas ruas e salões de todo o país.

Autor de clássicos como "O Amanhã" ("A cigana leu o meu destino, eu sonhei") e "É Hoje" ("A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela"), Baeta Neves - ou Didi, como ficou conhecido- é o maior vencedor de disputas de sambas de enredo da história do Carnaval carioca, dizem pesquisadores.


Em 52 anos de vida, levou 24 sambas ao desfile -16 na União da Ilha, 4 no Salgueiro e 4 no bloco Boi da Freguesia, que deu origem à escola Boi da Ilha.

O que hoje soa como motivo de orgulho era, nos anos 1950, uma vergonha para sua família. "Ele brigou com a mãe e nunca mais falou com ela", conta Alberto Mussa, sobrinho do compositor e autor, em parceria com Luiz Antonio Simas, do livro "Samba de Enredo - História e Arte", recém-lançado pela editora Civilização Brasileira.

A família do sambista havia sido muito rica, mas perdeu a fortuna quando o pai dele morreu, com apenas 35 anos, em 1937. Nessa época, Baeta Neves tinha apenas dois anos e sua família se mudou do Méier, onde chegou a ter motorista particular, para a ilha do Governador, onde ocupou um porão.
Aos 19 anos, em 1955, o compositor venceu sua primeira disputa de samba-enredo, na União da Ilha. Para amenizar broncas em casa, assinou usando o apelido Didi. 

Enfrentando o preconceito da família, ele continuou concorrendo e quase sempre vencendo. Em 1967 e 1968 concorreu também no Salgueiro e venceu, mas não assinou a autoria, ainda hoje atribuída apenas a Aurinho da Ilha.

Em 1971, casado com uma mulher que também criticava seu envolvimento com o samba, segundo Mussa, Didi se afastou do Carnaval. A decisão não durou mais que sete anos.

Antes da folia de 1978, já com outra mulher e após abandonar o cargo de procurador, ele voltou à ala de compositores da União da Ilha. Mas as regras da ala exigiam um ano de "carência", em que ele não poderia disputar o samba. Por isso, diz Mussa, "O Amanhã" foi assinada apenas por João Sérgio.

Em 83 concorreu na Ilha e no Salgueiro, ambas do Grupo Especial. Embora não figurasse como autor no Salgueiro, a notícia se espalhou e o samba de Didi foi descartado pela Ilha. Mas ele venceu no Salgueiro. Nos dois anos seguintes, voltou a vencer a disputa na Ilha.

Em 1987, Didi voltou a vencer no Salgueiro. Vítima de um derrame e portador de cirrose, não pode ir à escola na noite da escolha do samba. Morreu em abril, sem deixar filhos.

Quatro anos depois, o compositor virou enredo da União da Ilha. O samba que o homenageou diz: "Hoje eu vou tomar um porre, não me socorre, que eu tô feliz". "É um retrato fiel da rotina e do espírito dele", afirma o sobrinho.
Fonte Folha de S Paulo



É HOJE(Didi e Mestrinho)


A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da Terra
Será que eu serei o dono desta festa
Um rei
No meio de uma gente tão modesta

Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar 

Levei o meu samba
Pra mãe-de-santo rezar        (bis)
Contra o mau olhado
Carrego o meu Patuá

Acredito ser o mais valente
Nesta luta do rochedo com o mar
(E com o mar) 

É hoje o dia da alegria e a tristeza
Nem pode pensar em chegar

Diga espelho meu
Se há na avenida                        (bis)
Alguém mais feliz que eu

*******************
Mais histórias de DIDI
http://saideira.galeriadosamba.com.br/BL.asp?231196475

SAMBA DE ENREDO - HISTÓRIA E ARTE

"Samba de Enredo - História e Arte 
Sinopse - Samba de Enredo - História e Arte

(Contra-capa)"Entre as espécies de samba, o samba de enredo é certamente a mais impressionante. Porque não é lírico - no que contraria uma tendência universal da música popular urbana. E porque integra o maior complexo de exibições artísticas simultâneas do mundo moderno: o desfile das escolas de samba.Mais do que isso: porque o samba de enredo é um gênero épico genuinamente brasileiro - que nasceu e se desenvolveu espontaneamente, livremente, sem ter sofrido a mínima infuência de qualquer outra modalidade épica, literária ou musical, nacional ou estrangeira. (...)Este livro foi escrito por amor, porque somos apaixonados pelo Rio de Janeiro, pelo carnaval carioca, pelas escolas de samba, pelo samba de enredo. Consideramos este gênero o maior.

Um gênero épico: é assim que o historiador Luiz Antonio Simas e o escritor Alberto Mussa descrevem o samba de enredo nesta bem escrita e documentada história. Trata-se, afinal, de canções que exaltam a nacionalidade (a União das Escolas de Samba, criada em 1934, alinhou-se logo às políticas nacionalistas de Getúlio Vargas). Entusiastas do samba, Mussa e Simas examinam a evolução histórica e artística do gênero - e acusam sua decadência a partir dos anos 90, quando a aceleração dos desfiles e da bateria conduziu ao "desvario rítmico". Bom de ler, Samba de Enredo serve também como obra de referência para os apreciadores de música popular: traz uma lista dos sambas-enredo do Carnaval carioca, ano a ano, apanhados curtos da trajetória das principais escolas de samba e biografias breves de compositores como Didi e Silas de Oliveira.


Os sete melhores sambas de enredo de todos os tempos, segundo Luiz Antonio Simas (cantando na foto acima) e Alberto Mussa, autores do livro Samba de Enredo - História e Arte: 

• “61 anos de República”, do Império Serrano (1951) – “É o primeiro samba que traz todas as características de samba-enredo. É uma narração épica, com melodia suave”, diz Mussa.

• “Seca do Nordeste”, de Tupi de Brás de Pina (1961) – “A escola já nem existe mais. Foi a primeira vez que foi retratado o problema da seca do Brasil num samba de enredo. Jamelão acreditava ser esse o maior samba de todos os tempos”, afirma Mussa.

• “Navio Negreiro”, do Salgueiro (1957) – “Foi a primeira vez que a escravidão foi retratada com ênfase na grandeza da violência”, analisa Simas.

• “História do Negro no Brasil”, mais conhecido como “Sublime Pergaminho”, da Unidos de Lucas (1968) – “Nesse samba a abolição dos escravos não foi atribuída unicamente à Princesa Isabel, mas à luta dos próprios negros. É um ponto de vista de um fato histórico”, afirma Simas.

• “Os Sertões”, da Em Cima da Hora (1976) – “É uma demonstração de que samba não precisa ser feito para as pessoas ficarem alegres. Além de resumir muito bem a belíssima obra de Euclides da Cunha”, diz Mussa.

• “Glória e Graça da Bahia", do Império Serrano (1966). “É um incrível samba do Silas de Oliveira. Me causa comoção, pela letra que possui. É monumental”, diz Simas.

• “Chico Rei”, do Salgueiro (1964) – “Sintetiza a revolução que a escola viria a fazer naquela década, em termos de estrutura de carnaval. Além de ser, entre todos os sambas de temática afro, o mais bonito”, afirma Simas.
enviada por Bruno Ribeiro

terça-feira, 26 de julho de 2011

BUMBA MEU BOI DE TERESINA - GRUPOS


Dominador do Sertão
Endereço: Rua Londrina, 5808 – Vila São Francisco / norte
Responsável: Edmilson
Chapada do Corisco
Endereço: Rua Picos, 2837 – Piçarra
Responsável: Raimundinho
Sombra da Lua
Endereço: Rua Brás Honório, 2410 – Santa Maria da Codipi
Responsável: Tertuliano
Mimo do Ano
Endereço: Quadra G, nº 1740 – Parque do Sol (próximo à Estação do metrô do Renascença)
Responsável: Evaristo
Guerreiro Solitário
Endereço: Rua 5, nº 3839 – Vila Carlos Feitosa
Responsável: João Pereira dos Santos
Estrela D’alva
Endereço: Rua Dídimo Castelo Branco, 1127 – Parque Alvorada
Responsável: Pedro Barros
Imperador da Ilha
Endereço: Av. Barão de Castelo Branco, 600 (Praça das Comunicações)
Responsável: Raimundo

Bugarim da Noite
Endereço: Rua Bolívia, 149 – Cidade Nova
Responsável: João Mizdrinha

Terror do Nordeste
Endereço: Av. Domingos Mafrense, 6759 – Poti Velho
Responsável: Valdemar

ESPAÇOS CULTURAIS DE TERESINA

TEATRO DE ARENA


A concha acústica de Teresina (Teatro de Arena) foi inaugurada em 5 de novembro de 1965, tornando-se palco das mais diversas manifestações culturais, corporativas e associativistas.
Localizado na Praça Mal. Deodoro - Praça da Bandeira, centro, dotado de dois camarins, tem capacidade física para 3.000 pessoas. Suas atividades e uso são subordinados ao Departamento de Artes da Fundação, através da Coordenação de Artes Cênicas.
Dentre os eventos ali realizados citamos o FESTIVAL DE MÚSICA DA CHAPADA DO CORISCO – CHAPADÃO, FESTIVAL DE TEATRO DE BAIRROS, FESTIVAL NACIONAL DE VIOLEIROS e PROJETO ENQUANTO O ÔNIBUS NÃO VEM.

CASA DA CULTURA


Casarão do século XIX, antiga residência do Barão de Gurguéia,  é tombado pelo departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Natural. Denominada em 12 de agosto de 1994, abriga em suas instalações as Bibliotecas Jornalista Carlos Castelo Branco e Biblioteca de Arte Professor Wall Ferraz; museu bidimensional registrando fatos históricos; Coordenações de Cinema, Vídeo e Fotografia e Artes Plásticas; Sala de Vídeo com 50 lugares; auditório com capacidade para 60 assistentes; Orquestra de Câmara de Teresina; Coral da Cidade e Balé da Cidade. A Casa é dotada ainda da Galeria de Arte Lucílio de Albuquerque e pátio para eventos. Nesta Casa também acontecem os mais variados eventos, como Salão de Artes Plásticas e de Fotografia, Festival de Vídeo, Salão de História em Quadrinhos e lançamentos de livros, CDs, etc.

Rua Rui Barbosa, 348 – Praça Saraiva
Fone/fax: 3215-7849

TEATRO DO BOI

 

Antigo Matadouro Municipal transformado em Teatro Oficina em 1987, situado na zona norte da cidade, desenvolve trabalho artístico voltado à população carente da região, com oficinas de capoeira, flauta doce, contação de história, artes plásticas, iniciação às artes circenses, bumba-meu-boi mirim, teatro infantil, dança e banda marcial infanto-juvenil. O Teatro abriga em suas instalações espaço cênico com capacidade para 130 pessoas, sala de dança dotada de barras e espelho, Biblioteca Fontes Ibiapina com acervo didático, Galeria de Artes Fernando Costa e, anexo ao prédio, a “Quadra do Berro”, voltada para manifestações folclóricas e dinâmicas de grupo.

End.: Rua Rui Barbosa, 3033 – Bairro Matadouro, zona norte
Fone: 3215-7829


ESCOLA DE DANÇA FOLCLÓRICA DE TERESINA

 


Em anexo ao Teatro do Boi, ao lado da Biblioteca Fontes Ibiapina, foi implantada a Escola de Dança Folclórica de Teresina. Esta já dispõe de uma sala de dança completa, dois camarins e banheiro. Suas oficinas foram iniciadas em 2004.

EXPO-THE E ESPAÇO CULTURAL TRILHOS

 

 

Dentro das comemorações do sesquicentenário da cidade, em 2002, foram inaugurados esses dois novos espaços culturais nos galpões da antiga Estação Ferroviária.
A Expo-The reúne, em exposição iconográfica permanente, grande acervo sobre a história de Teresina. O Espaço Cultural Trilhos destina-se a apresentações e divulgação dos trabalhos de artistas locais nas áreas de música, dança, artes cênicas, lançamento de livros e exposições.

TEATRO 4 DE SETEMBRO


Está localizado na cidade brasileira de Teresina, Piauí. Conserva uma fachada com arquitetura de inspiração portuguesa e detalhes greco-romanos. Esta localizado na praça Pedro II, no Centro da capital e é o pricipal palco para as artes cênicas no Estado.
A idéia de construção do teatro foi de um grupo de senhoras e da Primeira Dama do estado, que anseavam por uma casa de espetáculos confortável e moderna para nova capital. O então Presidente da província do Piauí, o Dr. Theophílo dos Santos, iníciou a obra em dia 4 de setembro de 1889. A escolha o local foi a então Praça Aquidabã, hoje Praça Pedro II, pelas seguintes condições: terreno em bom nível topográfico, localização privilegiada.
A planta do teatro foi projetada pelo engenheiro civil Alfredo Modrak, e a colocação da pedra fundamental no dia 21 de setembro de 1889, com Proclamação da República do Brasil, as obras não tiveram continuidade em virtude dos acontecimentos políticos do país.
Dia 21 de abril de 1894, foi inaugurado o teatro, em concorrida solenidade e aberto a visitação pública, apesar de ainda não possuir cenários, camarins, mobiliário e decoração. O primeiro espetáculo foi realizado em 29 de maio de 1895 e o primeiro filme em Teresina em 30-5-1901. Em setembro de 1909 foi iluminado a energia elétrica pela primeira vez, quando da apresentação por Mauro Queneau de seu aparelho aletorama. Foi também local de um baile.  
Em 1952, passou por reforma, sendo preparado para sediar as comemorações do primeiro Centenário de Teresina.
De 1973 a 1975, sofre uma grande reforma e ampliação que paralisam todas as atividades. Ressurgio como um teatro moderno, ampliado e equipado com as inovações técnicas da época.
Em 17 de junho de 1994, o Teatro 4 de setembro, através do Decreto nº 9198, passa a ser tombado pelo Governo do Estado. A partir de então, tornou-se possível a criação e execução do Projeto de Restauração da Praça Pedro II, culminando com uma reforma e revitalização completa do edifício nos anos de 1997 e 1998, através de recursos federais.
Essa última reforma priorizou os seguintes itens: reequipamento da caixa cênica com a instalação de novos equipamentos de som, luz e vestimenta cênica; e efetivar a integração do Teatro ao prédio do Clube dos Diários. Passando assim, o Teatro, a ser novamente o centro das manifestações culturais da cidade.
A direção e manutenção do Teatro encontram-se atualmente sob a responsabilidade da FUNDAC – Fundação Cultural do Piauí.

CLUBE DOS DIÁRIOS


Inaugurado em 1922 Complexo Cultural Clube dos Diários é formado pela Sala Torquato Neto,Galeria de arte por constitui um espaço próprio para receber exposições diversas, exibições de filmes, solenidades, lançamentos de livros, shows nusicais dentre outras manifestações culturais e Espaço Cultural Osório Junior fica na área externa com bar, um belo jardim, fonte e esculturas de Glauco Sousandrade.
O prédio apresenta características do estilo eclético, com detalhes do neoclássico – colunas coríntias e frontão decorado, simetria da fachada e cobertura em telhas francesa – tipo chalé.
Espaço harmoniosamente integrado ao Theatro 4 de Setembro, no centro de Teresina. Restaurado e equipado, foi no passado sede de um clube social, com de manifestações culturais e literárias, solenidades cívicas e bailes de carnaval do século XVIII e século XVII. Hoje com auditório e espaço para exposições de arte, é referência cultural na cidade.

 

CINE REX

 

 

Na década de 1920 com o advento do cinema falado, as encenações teatrais caem em decadência,pelo desenvolvimento do cinema no Brasil a partir disso teve idéia de construir um cinema integrado com o teatro, foi a sala de exibição mais antiga do estado, e foi um grande sucesso durante as décadas de 1930 a 1980.
Com arquitetura modernista a sala de exibição principal tem 800 lugares e a segunda com 450 lugares,um hall com vitrais azuis, mármore italiano, e com um bar de madeira de mogno e com mais comleto sistema de som da época.

TOTÓ BARBOSA: FOTÓGRAFO - VEREADOR - SERESTEIRO

(foto: Paulo Gutemberg)


Antônio Barbosa de Miranda Totó nasceu no ano de 1919 na cidade de Teresina (PI), na mesma casa em que mora até hoje, filho de Raimundo Barbosa Miranda e Luíza Barbosa Miranda.

Iniciou sua carreira profissional aos 16 anos. Começou como assistente no Foto Brasil e Foto Osael de onde se tornou conhecido por retratar Teresina em diversos aspectos sejam no lado social ou a evolução da cidade. Especializou-se em Fotografia de Estúdio e cobertura de Eventos Sociais da cidade. A primeira sede de seu estúdio ficava na antiga Rua da Glória e hoje, a sede própria se localiza na Rua Barroso, 165.

Era uma figura muito popular em Teresina, quando músico foi violonista da rádio Difusora nos anos 50, e da rádio clube nos anos 60. Foi também representante do povo, como Vereador na Câmara Municipal, durante 14 anos, em épocas diferentes.

Além da Arte fotográfica, dedicou-se à Música, tendo atuado como cantor nas Rádios: Difusora, Clube, Poti e Pioneira de Teresina. Notabilizou-se também como seresteiro em nossa capital.
         
Constituiu família aqui, tendo se casado com Dona Raimunda Paixão Costa de Miranda, com a qual teve oito filhos (Luiza, Andréa, Anselmo, Sarita, Camila, Adelmo, Rebeca e Catarina).
Em 2008, foi condecorado com o grau oficial da Ordem Estadual do Mérito Renascença, pelo governador Wellington Dias

Totó recebeu o reconhecimento de sua arte pela cidade de Teresina, através de homenagens prestadas durante o V Salão Municipal de Fotografia.

domingo, 24 de julho de 2011

CARNAVAL DE TERESINA DEVE VOLTAR EM 2012

COM LEI APROVADA NA ALEPI, CARNAVAL DE TERESINA DEVE VOLTAR EM 2012

FACULTATIVO: Prefeituras podem repassar recursos para o Carnaval

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou nesta quarta, dia 01, o projeto de Lei que autoriza os municípios do Estado a repassarem recursos para realização do Carnaval. O projeto contou com amplo apoio dos deputados e segue agora para sanção do governador Wilson Martins. Com a aprovação, termina a polêmica envolvendo Ministério Público e a Prefeitura de Teresina que neste ano cancelou o desfile das escolas de samba na Capital.
Segundo o projeto, os municípios possuem amparo legal para transferirem recursos públicos na festa popular. O projeto é de autoria do Deputado Estadual Fernando Monteiro (PTB). O petebista explicou que os prefeitos devem enviar à Câmara Municipal dos municípios um orçamento detalhado (LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias) do quanto irá disponibilizar ao Carnaval de 2012.
Para garantir os recursos para o próximo ano, os prefeitos são obrigados a enviarem o documento antes do recesso dos parlamentares, no primeiro semestre de 2011. "Este orçamento não pode tornar os recursos de segurança, saúde e educação comprometidos, Deixamos claro que a Lei não obrigam apenas deixa facultativo a decisão para o chefe do poder executivo municipal", enfatizou Monteiro.
Durante a votação, representantes da Liga das Escolas de Samba de Teresina estavam presentes. "Agora não tem como fugir, vamos ter carnaval em 2012", comemorou João Bosco presidente da Escola de Samba Unidos da Saudade.
Uma comissão envolvendo os representantes da Liga das Escolas está sendo articulada para diálogo com o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, na tentativa que sejam incluídos os recursos para o Carnaval de 2012. "Vamos tentar sensibilizá-lo, pois o Carnaval é importante como festa da cultura do povo e geração de recursos para a população", pontuou Fernando Monteiro.  
O Impasse

O imbróglio envolvendo a Liga das Escolas de Samba de Teresina e a prefeitura começou quando o MPE recomendou que o poder público municipal não repassasse os recursos para a realização dos desfiles. Na época, a promotora de justiça Leida Diniz caracterizou o repasse como improbidade administrativa e desvio de finalidade na aplicação dos recursos públicos. Sem dinheiro os desfiles das escolas de samba foram cancelados.

FONTE: Repórter: Robert Pedrosa (Flash) e Josiel Martins (redacao@portalodia.com)
http://www.portalodia.com/noticias/politica/com-lei-aprovada-na-alepi-carnaval-de-teresina-deve-voltar-em-2012 110961.htm